Caros bloguistas, decidi recentemente partir por este belo país apartir do momento em que começou a chover na zona em que estava a laborar. Tudo para ir à busca de sol e descanso. 1200Km feitos e objectivos cumpridos, viu-se muito emprego nos Itinerários Complementares, poucos bikinis na praia (e reparem que não é algo mau) e bons restaurantes a preços decentes apenas com uma ligeira procura. Emprestaram-me um GPS, que considerei ser essencial, devido à minha lacuna cultural, que é a geografia. Reparei foi numa falha essencial no facto de ter um GPS ao passar ao lado do rio Tejo quando se perde o sinal e a puta continua a gritar "Vire à esquerda" quando a única coisa que tenho à esquerda é realmente o rio, quando só há uma estrada e sem entroncamentos ou cruzamentos por kilometros. Pensei logo numa combinação mortal. Todos sabem da limitação que os idosos têm, seja a nível da bexiga seja a nível de condução, agora imagine-se um velho, que não sabe sequer o significado de uma simples cedência de passagem ou de Parque Pago, com um GPS que lhes indica o caminho fluvial para o destino que é São Pedro. Pelo menos não batiam em ninguém de frente e assim podia haver menos mortes na estrada. Contudo alguém fica a lucrar, a par da segurança rodoviária nacional, com isto: os castores. Todos sabem que os castores fazem diques para criar as suas casas... então e se eles possuem uma inteligência superior, à que nós achamos que têm, e definiram o metal sobre a madeira para construção de diques? Ao invés de ramos e paus, usarem portas e chapas de carros para as suas habitações e carne velha e mastigada para refeições.
Malditos mas abençoados castores!
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